terça-feira, 14 de junho de 2011

Marketing 2 - G2 - Segunda parte

Pessoal, a última apostila que o Bernardo deu na aula. Mesmo esquema do outro resumo! Boa prova pra todo mundo!

PRODUTO NOVO
O produto é uma necessidade tanto por parte do mercado como por parte da empresa. O mercado em face da sua dinâmica, das suas mutações, do seu processo de evolução. A empresa porque, para manter e/ou aferir lucros, tem que se preocupar com sua sobrevivência, crescimento e diversificação. 
O CONCEITO DE PRODUTO NOVO É DICOTÔNICO
Pode ser novo para o mercado quando é uma descoberta tecnológica, neste caso ele poderá satisfazer uma necessidade já conscientizada mas que o consumidor ainda não fora atendido ou ele irá atender uma necessidade ainda em estado latente.
O produto por outro lado poderá ser novo para a empresa e deverá demonstrar ao consumidor de que ele supre uma necessidade melhor que os similares existentes.
IDÉIAS PARA NOVOS PRODUTOS
As idéias estão no próprio meio em que a empresa atua: Na clientela, na concorrência, entre seus vendedores, nos pesquisadores científicos.
É necessário que haja espírito e capacidade de recolhe-las e selecioná-las.
A seleção consiste na avaliação das possibilidades intrínsecas do produto e na comparação entre diversas idéias para optar pela mais conveniente. 
MÉTODOS :
- Analise morfológica- Desenvolvido por Fritz Zwicky. Consiste na divisão máxima de um problema e no exame das relações existentes entre as partes. 
- Brainstorming- criada por Alex Osborn consiste provocar um grupo entre 6 a 10 pessoas e criar livremente idéias sobre um tema proposto. O objetivo é criar o máximo de idéias sendo o julgamento de valor proibido.
- Lista de atributos- Desenvolvido por Robert Crawford, estabelece uma lista de características de um produto e na procura de encontrar novas combinações destas características.   
- Relações forçadas- Criada por Charles Whiting busca relacionar várias idéias e através do relacionamento estimular o surgimento de novas idéias.
- Syneticos- Desenvolvido por Willian Gordon que procura associar idéias aparentemente irrelevantes
FASES DE PLANEJAMENTO
Planejamento envolve as fórmulas e meios de pesquisa e de avaliação de produto. Inclui:
 - Pesquisa preliminar
 - O desenvolvimento
- O ponto de equilíbrio
- Os testes
- A avaliação
- O lançamento ou abandono da idéia
MÉTODOS DE CAMINHO CRÍTICO
Program evaluation and review technique- PERT - rede probabilística
Critical path method- CPM - é um programa de interpretação de tarefas, de tempo e custo
PESQUISA DE MERCADO PARA UM PRODUTO NOVO
Visa verificar o grau de aceitabilidade, envolve a evolução dos novos mercados; o estudo das modificações psicológicas, sociológicas e culturais do mercado; a capacidade aquisitiva; a posição da necessidade de consumo (se consciente ou latente); o grau de satisfação com os produtos similares; as formas e os meios de comunicação com o mercado. 
A sociedade é dinâmica. O que ela quer? Tem os hábitos! Tem a capacidade aquisitiva. O meu produto tem que ter um diferencial. A quem eu vou agradar? 
DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO NOVO
Cabe ao setor técnico, sob especificações mercadológicas do setor do produto, transformar a idéia num produto físico, que possa ser testado no mercado. Tentando sempre encontrar soluções satisfatórias para as questões funcionais e operacionais.
Não é marketing que produz o produto real e sim o setor técnico.
TESTE DE MERCADO
Devem ser produzidas pequenas quantidades de modelos pilotos do produto para serem submetidas a testes de mercado. Os testes permitem determinados julgamentos e podem apontar modificações no processo e no desenho do produto. Devem permitir uma avaliação da primeira reação do consumidor.
AVALIAÇÃO
Após o pré-teste, deve ser exposto a um teste de venda. Com as alterações sugeridas no pré-teste, no mercado piloto.
O tempo do teste deve permitir a renovação da compra.
A análise é baseada em: 
  • reação dos intermediários
  • reação dos consumidores finais
A fase do teste de venda poderá indicar a viabilidade real do produto ou a sua condenação.
A avaliação envolverá:
  • verificar o grau de satisfação ocasionado pelo produto na primeira compra - fundamental a cutuvelada. “E aí, gostou?”
  • medir o índice de repetição da compra 
  • ver se o volume de vendas pode ser ampliado - “E aí, vamos sair mais vezes?”
  • detectar os grupos não conservadores de consumidores que aceitam correr o risco de adquirir produtos desconhecidos - 8% do mercado está disposto a informação
  • segmentar o mercado selecionando aqueles que compram grandes quantidades e aqueles que compram o mínimo possível - passa a minoria para a concorrência. Quem é o grande consumidor? Eu vou vender pra ele!
  • verificar o grau de fidelidade de compra - as pessoas são fiéis
  • detectar novos consumidores
O fenômeno da natimortalidade de produtos está na falta dos testes de mercado, meio potencialmente eficaz de proporcionar informações sobre a viabilidade do produto.
RENTABILIDADE
É preciso avaliar a rentabilidade do produto novo. Análise das despesas e receitas, extensão de investimento e a perspectiva do retorno. Significa a fixação do ponto de equilíbrio do produto.
Deve ser considerado também qual a participação do faturamento do produto novo no faturamento global e qual a margem de contribuição para o lucro. - O produto é bom, mas dá dinheiro? Gera renda?
ESTRATÉGIAS DE CICLOS DE VIDA DO PRODUTO
Estágios:
  • introdução 
  • crescimento
  • maturidade
  • saturação
  • declínio
GERÊNCIA DE PRODUTO - é uma assessoria.
Surgiu com a necessidade de especializar os integrantes dos diversos setores de Marketing.
Supervisiona e coordena praticamente todas as atividades a partir da produção, que auxiliam a venda de um produto específico, pelo qual ele é responsável.
O cargo não é de natureza administrativa, mas de assessoria.
Ou seja, o papel é trazer informações para o gerente de marketing tomar a decisão.
ATIVIDADES GERENCIAIS
  1. zelar pelo produto existente
  2. alterar os produtos existentes
  3. desenvolver novos produtos
  4. adquirir produtos de terceiros – agregar
  5. eliminar produtos decadentes
FUNÇÕES GERENCIAIS
  1. estabelecimento da estratégia e a fixação das metas para determinado produto
  2. analisar e diagnosticar a situação do produto
  3. diagnosticar as potencialidades para novos produtos
  4. prever resultados financeiros e fixar os orçamentos
  5. checar os planos de produto
  6. estabelecer o ciclo de vida do produto
  7. coordenar as atividades empresariais que envolvem o seu produto
  8. orientar o esforço da força de vendas, treinando-a sobre os problemas do produto no mercado
  9. tomar decisões sobre a natureza exata do produto
  10. tomar decisões sobre os componentes do produto 
  11. determinar preço
  12. supervisionar o trabalho de propaganda, 
  13. coordenar os trabalhos de pesquisa de mercado
  14. planejar e desenvolver o programa de promoção de vendas
  15. acompanhar os estoques de produtos acabados na empresa e ao longo do canal de distribuição
LIMITAÇÕES DA GERÊNCIA
Excesso de responsabilidade e temor de delegar tarefas. Pouca autoridade. São bitolados em suas ações junto à força de vendas e às decisões de cúpula.
VANTAGENS DA GERÊNCIA
Bom campo para o desenvolvimento de executivos.
O gerente de produto age com rapidez evitando a negligência com produtos de pouca venda, mas de boa lucratividade.
Empresas que utilizam o sistema: Anderson Clayton, Colgate, Gessy Lever, Anakol, Kibon, Nestlé, Swifit etc.
DETERMINAÇÃO DE PREÇO
A teoria econômica, na explicação da formação de preços apresenta alto grau de sofisticação, mas a realidade empresarial criou um conjunto de instrumentos e técnicas que procura facilitar as decisões na política de preços.
FUNÇÕES DO PREÇO
Indicador da produção. Maior preço, maior estímulo para produção. Menor preço, menor estímulo.
Os preços trazem conseqüências muito importantes para as operações de comercialização.
O preço resulta do confronto entre as ofertas dos vendedores e a procura de compradores.
CONDICIONAMENTO DA DEMANDA
Quatro fatores condicionam a demanda:
  1. preço do produto
  2. nível de renda
  3. preferência dos consumidores e os hábitos.
ELASTICIDADE
A venda de qualquer produto enfrenta determinada elasticidade na demanda. Sua análise é a forma mais comum para quantificar as características da demanda.
O conhecimento da elasticidade é de suma importância para o homem de Marketing para o estabelecimento de sua política de preço. 
  1. na medida em que se reduz o preço de um produto o coeficiente de elasticidade tende a abaixar
  2. os bens de conveniência costumam ser de procura inelástica
  3. os bens de uso infreqüente costumam ser de procura elástica
  4. quanto maior for o peso de um produto no orçamento familiar, menor será seu coeficiente de elasticidade
  5. quanto maior for o número de utilização de um produto, maior será a elasticidade da demanda
  6. quanto maior for o número de prováveis substitutos maior também será a elasticidade da demanda
APURAÇÃO DE CUSTOS
A estrutura dos custos deve servir de base para a formulação do preço de venda, possibilitando o resgate dos valores envolvidos no dispêndio de sua fabricação e na margem de contribuição para a formação do lucro global da empresa.
Os custos podem ser:
  1. variáveis – quando variam em função da produção e da comercialização
  2. fixos – quando não dependem de flutuações e são determinados em valores definidos.
TÉCNICAS DE PREÇO
Trading up e trading down
O “trading up” consiste na tendência do comprador por pagar preços mais elevados por produtos com maior valor agregado. Por outro lado, o “trading down” é a prática de pechinchar em outros segmentos de bens e serviços para compensar o gasto maior em outros.
FORMAÇÃO DE PREÇO
O custo não é a única base formadora de preços
FATORES INTERVENIENTES:
  1. o meio econômico em que a empresa opera e as características do mercado
  2. as características da demanda que estabelecem o volume que poderá ser vendido a cada nível de preço
  3. os custos incorrentes
  4. o ponto de equilíbrio
  5. as ações dos concorrentes
  6. os objetivos da concorrência
PARA DETERMINAR UMA POLÍTICA DE PREÇOS:
  1. como os nossos preços podem ser comparados com os preços médios do ramo;
  2. deveríamos estar 2% acima ou 4% abaixo dos níveis do ramo;
  3. quais são os preços de outras empresas que estamos considerando para a fixação da média;
  4. com que rapidez reagiremos aos aumentos ou reduções de preço dos concorrentes;
  5. com que freqüência será conveniente variar o preço
  6. até que ponto é vantajosa a estabilidade do preço
  7. com que freqüência dever-se-ia fazer promoção de preço.
ENVOLVE:
  1. obter determinado lucro sobre o investimento;
  2. estabilização da margem de lucros; - o preço tem que dar um resultado de produção permanente.
  3. sustentar ou beneficiar a posição do mercado; o preço competitivo sustenta ele no mercado.
  4. preços competitivos;
  5. preços decorrentes da diferenciação do produto. - você através do preço mostra a diferença do produto.
Preço igual elimina o preço como arma competitiva.
Preço acima associa aos componentes qualitativos e a uma distribuição seletiva.
Preço abaixo – arma competitiva – ampla distribuição e imagem popular. - em preço é determinada a qualidade do produto.
A variação de preço modifica os hábitos de compra do consumidor em relação ao produto. - hoje, o mercado é baseado em preço e em qualidade, preço e performance. 
Preço maior, menor volume, maior lucro unitário.
Preço menor, maior volume, menor lucro unitário. - tem que ter volume brutal para ter massa crítica.
ESTRATÉGIA DE FIXAÇÃO DE PREÇO
Deverá ser planejada em consonância com as estratégias de promoção e de distribuição e com o objetivo do produto. - ex: C&A 
ADMINISTRAÇÃO DO PREÇO: - O que eu  tenho que me preocupar?
  1. Imagem do produto e conceito da empresa – análise de riscos. 
  - preço tem que ter relação com a imagem do produto.
  1. Condições de venda
  1. uniformidade de preço
  2. preço tabela - O preço dá uma dimensão ao produto. Tem que prever a venda no atacado (grandes e pequenos utilizadores) e venda no varejo (pra não dá confusão com todos os clientes). O carrefour pode perceber que você vendeu pro walmart. Pra fazer promoção, tem que ser por quantidade).
  3. política de descontos
  4. abatimentos promocionais - épocas sazonais
  5. diferença de preços por tipo de compradores { consumo
                                                                              {revenda 
                                                           - atacado, varejo, consumo.
  1. diferenças geográficas. - preço por região.
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
Elementos subjetivos que cercam as decisões de preço.
Preço atua de forma persuasiva, conferindo uma grandeza à mercadoria.
Preço atraente – julgado inconscientemente justo pelo consumidor. - O que leva a um preço atraente é o preço da mercadoria.
O preço deve condizer com o status do produto. - O preço dá uma dimensão ao produto.
A associação qualidade-preço é uma concepção que irá interferir na decisão de compra.
A sua percepção depende também da correlação que o consumidor faça entre os concorrentes e do conceito que esteja fixado dos competidores e dos produtos expostos à venda.
PREÇO EM NÍVEL DE VAREJO:
Mark-up para ser competitivo
Produto predominante 
Preço para intensificar tráfego - queima um produto pra atrair o mercado. ex: o mr coffe colocou o chopp por menos de 50 centavos e distribuiu panfletos no barra shopping. 
Preço alto como seleção da clientela. - valoriza o “tchubi-tchubi”. ex: o preço da birkin.
REDUÇÃO DE PREÇOS, OFERTAS E LIQUIDAÇÕES: - outlet (já que a liquidação “abaixa” a imagem da loja/empresa.
  1. corrigir preços de produtos sem resposta
  2. eliminar pontas de estoque
  3. para incrementar vendas.
PROPOSTAS  PARA CONCORRÊNCIA:
Deve ser suficientemente alta para permitir lucro e suficientemente baixa para ser aceita.  

Marketing 2 - G2 - Primeira parte

Pessoal, tá ai o resumo da segunda apostila. Eu não dei continuação a primeira apostila, pois eu não havia nada anotado. Eu tive anotação até a última publicação apenas. Enfim, como a apostila está bem explicadinha, eu só coloquei as minhas anotações do caderno, que estão em vermelho! 

DECISÕES SOBRE RÓTULOS
O Rótulo varia de simples etiquetas adesivas até complexos gráficos que são parte da embalagem - a embalagem diminui doenças! a coca-cola, há um séculos atrás, vendia, pois a água era confiável por causa da embalagem. Você não bebe água da bica, mas sim na garrafa, na embalagem.
Pode ter apenas o nome da marca ou uma grande quantidade de informações.
A lei pode exigir maiores informações e detalhes específicos na rotulagem.- Existem uma série de exigências para se fazer um rótulo.
Como o rótulo cumpre várias funções é necessário decidir quais delas vamos utilizar:
- Identifica o produto ou marca
-Classifica o produto
-Descreve várias coisas a respeito do produto
-Promove o produto por meio de figuras e textos atrativos 
As mudanças podem ser gradativas ou radicais, atualizações gráficas aos padrões contemporâneos, ou mudanças substanciais em função de rótulos da concorrência mais agressivos.
O rótulo classifica o produto. Ex: A lata do nescau power é mais escura que a do nescau normal. 
O rótulo promove o produto por meio de figuras e textos atrativos -> a lata de nescau é em espiral para dar a entender que tem que mexer o nescau com leite.
Como os rótulos podem iludir os consumidores, não mencionar ingredientes importantes ou não incluir avisos de segurança a legislação dos países se tornou severa em relação a eles.
-tamanhos de letras, prazo de validade, peso, data de fabricação, nome e endereço do fabricante, avisos sobre restrições de uso, cores indicativas, descrição do conteúdo, informações nutricionais, etc...
O velho é certeza. O novo é olhado, chama atenção, é esperança. Ou seja, tem-se que atualizar sempre a embalagem. As vezes promove-se mudanças por causa do calendário promocional. A atualização gráfica gradativa é inexorável.
Se a concorrência mudar no padrão gráfico efetivamente, em 24h eu tenho que mudar a minha embalagem. Senão eu fico pra trás, antigo, vintage.
A embalagem é fundamental pelo sucesso de um produto na gôndola.
DECISÕES SOBRE SERVIÇOS DE APOIO AO PRODUTO   
Serviços de atendimento ao consumidor
Um crescente número de empresas vem utilizando serviços de apoio ao produto como uma importante ferramenta na obtenção de vantagens competitivas.
O segredo das coisas é o atendimento, preço e qualidade.
Manter consumidores custa menos do que atrair novos ou reconquistar os perdidos
Negócios com serviços de alta qualidade conseguiram cobrar preços mais elevados, crescer mais rápido e obter maiores lucros.
Os profissionais de Marketing necessitam planejar cuidadosamente suas estratégias de serviços.
DECISÕES SOBRE O MIX DE SERVIÇOS
Serviços de apoio visam satisfazer as necessidades dos consumidores-alvo.
Para a escolha dos serviços, de apoio aos produtos, que serão oferecidos é necessário:
-Determinar quais serviços os consumidores-alvo valorizam. 
-A importância relativa de cada um deles.
O valor que os consumidores conferem a diferentes serviços é variável.
      
Alguns enfatizam serviços de crédito, entregas rápidas e confiáveis, ou instalações rápidas.
Outros dão maior importância a informações e conselhos técnicos, treinamento para utilização do produto ou serviços e reparos pós-venda.     
TODA DECISÃO SOBRE AGREGAÇÃO DE SERVIÇOS A UM PRODUTO ENVOLVE CUSTO.
Monitorar reclamações telefônicas, de cartões de sugestões ou verbais nos seus distribuidores não basta!
Periodicamente a empresa deve fazer um estudo de seus consumidores para avaliar seus serviços visando sua manutenção, encerramento, substituição ou ampliação.
Ex: Clínicas de consumidores feitas pela industria automobilística;
 Copiadora Canon-cartucho de toner descartável; 
 Kodak e 3M-projetos de novos produtos ligados a centrais de diagnósticos que testa e conserta através das linhas telefônicas.
PROJETAR PRODUTOS QUE RARAMENTE ESTRAGAM E, SE ISTO OCORRER, REPARÁ-LOS FACILMENTE COM POUCOS GASTOS É A BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS BEM-SUCEDIDA
FORNECIMENTO DE SERVIÇOS DE APOIO AO PRODUTO
Alternativas:
1)Empregar e treinar seu próprio pessoal de serviços e distribuí-lo por todo país.
2)Fazer acordos com distribuidores e revendedores para que estes façam os serviços de assistência.
3)Permitir que empresas independentes forneçam esses serviços.
O varejo tem que prestar serviço para certas marcas. “Aqui concerta-se produtos Wallita. Assim, a empresa tem que treinar o pessoal e o atendimento.
No início as empresas desejam estar próximas do equipamento e de seus problemas e descobrir também se podem obter bons lucros com o negócios de peças e serviços. Como únicos fornecedores podem cobrar um preço elevado. Alguns fabricantes de equipamentos obtém metade de seus lucros com serviços pós-venda.
Porém com o tempo surgem empresas independentes oferecendo custos mais baixos ou serviços mais ágeis do que os fabricantes ou intermediários autorizados. Ex: 50% dos serviços para automóveis são feitos fora dos distribuidores autorizados.
Alguns grandes clientes criam seus próprios serviços de manutenção. Ex: Bancos-equipamentos de informática. Frotistas-oficinas. etc...
O DEPARTAMENTO DE SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR
Lidam com reclamações e ajustes, serviços de crédito, de manutenção, serviços técnicos e de informações aos consumidores.
O feedback registrado permite alterações no composto do produto, por isso muitas empresas implantam linhas telefônicas, caixas postais e e-mails para responder às reclamações e solicitações de informações.
Um SAC cria satisfação e lealdade da parte dos consumidores e ajuda a empresa a distinguir-se mais de seus concorrentes.
DECISÕES SOBRE LINHAS DE PRODUTOS
Linha de produtos é um grupo de produtos estreitamente relacionados, seja porque funcionam de maneira similar,  são vendidos para o mesmo grupo de consumidores, são lançados no mercado através dos mesmos tipos de ponto de venda ou estão dentro dos mesmos limites de preços.
Ex: GM – várias linhas de automóveis.
       Boticário- várias linhas de cosméticos
       IBM- várias linhas de computadores
DECISÕES SOBRE A EXTENSÃO DA LINHA DE PRODUTOS
Se é demasiado pequena pode-se aumentar lucros adicionando algum item a ela.
Se é demasiado grande pode-se aumentar lucros retirando itens.
Criar mais linhas de produtos! Ex: Palio, Palio Weekend, Palio Adventure (...)
Grandes linhas- grande participação no mercado.
Pequenas linhas- preocupação com maiores lucros.
Pressões para extensão: capacidade ociosa de produção, desejo dos consumidores, aumento de vendas e de lucros.
Extensão implica em aumento de custos: de design, de engenharia, de custos de estoques, de alterações no processo de fabricação, de custos de processamento de pedidos, de custos de transportes e de custos promocionais para introduzir novos itens.
DECISÕES SOBRE AMPLIAÇÃO DE LINHAS DE PRODUTOS
BMW- Atua no preço médio para alto - Quer trabalhar em valor e não em quantidade
TOYOTA- Atua no preço baixo para médio 
Ampliação é quando a empresa amplia sua linha além de sua faixa atual.
-Ampliação para baixo-Ex:Beech Aircraft / Piper. GM / Emp. japonesas
    -Ampliação para cima- Ford / Jaguar  
  -Ampliação dupla- Sony Walkman. Marriott Hotel / Marriott Marquis / Courtyard e Fairfield Inn
      PERIGO: CANIBALISMO
                                                
-> Quando não estimula outras pessoas a comprar. Gol e fox, por exemplo. A empresa lança um produto mais barato e o consumidor prefere o barato, pois pouco difere do mais caro. O certo é fazer como a Ford, tem uma linha sofisticada e uma linha simples. O objetivo de criar linhas é buscar outros segmentos de mercado, outros consumidores.
DECISÕES SOBRE PREENCHIMENTO DA LINHA DE PRODUTOS
Ocupar brechas no mercado para afastar concorrentes, utilizar capacidade de produção, tentar ser líder na categoria, aumentar lucros, satisfazer distribuidores. Ex: Sony- acrescentou walkmans com baterias solares e modelos ultraleves ligados a pulseiras para esportes.
PERIGO: Se excessivo, canibaliza os demais e gera confusão entre os consumidores  
O novo item deve ser percebido como diferente dos atuais!
DECISÕES SOBRE MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUTOS - vantagem de impactar a concorrência.
- De uma vez: maior investimento porém neutraliza a concorrência - você não consegue analisar se o seu público gostou ou não. E, caso não seja aprovado, haverá um prejuízo danado.
- Por partes: menor investimento e permite observar a aceitação do consumidor antes de mudar a linha toda porém favorece a ação da concorrência de resposta. - é a estratégia mais prudente.
      
DECISÕES SOBRE APRESENTAÇÃO DA LINHA DE PRODUTOS
É comum a escolha de um ou poucos produtos para representar uma linha de produtos. - lança uma linha enorme e pega um produto pra representar.
1)Modelos promocionais do extremo inferior: para construir tráfego.
2)Modelos do extremo superior: Para dar mais prestígio e classe à linha de produtos
DECISÕES SOBRE MIX DO PRODUTO - é a primeira coisa que se vê em uma empresa!
É o conjunto de todos os itens e linhas de produtos que um dado vendedor oferece para venda. O mix possui amplitude, extensão, profundidade, consistência.
1)Amplitude: Número de linhas diferentes  que a empresa possui.
2)Extensão: Número total de itens que a empresa produz.
3)Profundidade: Número de versões oferecidas de cada produto da linha. Ter itens na mesma linha como Palio Weekend, Adventure (...).
4)Consistência: Relação íntima de todas as linhas de produto quanto a utilização final dos produtos, necessidades de produção, canais de distribuição ou de alguma outra maneira 
- Facilita o consumidor. Se você vai lançar um produto, não precisa mais treinar mecânico, por exemplo. Nem repor peças. A estrutura usada é a mesma. Assim, há economia e utilização do produto!
A estratégia de produto depende desses quatro instrumentos que permitem a empresa ampliar seus negócios.
Exemplo: A Fiat é líder de mercado - tem amplitude, muitos itens fabricados, muitas versões de cada linha e tem consistência. A Honda está em um dos sextos colocados - não tem amplitude, não tem extensão, não tem profundidade, mas tem consistência. Ela trabalha com produtos com alto valor agregado, ou seja, é muito arriscado, pois se você perde 30% das vendas de um carro, você entra em crise.
A estratégia de produto exige decisões complexas de mix de produto, linhas de produto, marcas, embalagens e estratégia de serviços. 
Estas decisões dependem de:
1)de uma plena compreensão dos desejos dos consumidores.
2)do conhecimento das estratégias dos concorrentes.
3)atenção à política de controle público que afeta as decisões sobre produto.
ANÁLISE DE PORTFÓLIO: O PRINCÍPIO DE PARETO; MATRIZ BCG; TEORIA DO STAKEHOLDER
A análise do portfólio é fundamental no processo de formulação de estratégias de marketing diferenciadas para determinados grupos de produtos. Estes compartilham relações próximas de utilização e geração de caixa. O objetivo do portfólio é equilibrar crescimento de vendas, fluxo de caixa e risco. A ferramenta mais utilizada nesse tipo de análise é a Matriz BCG, desenvolvida em 1970 pelo Boston Consulting Group, tendo como sustentação os conceitos de Curva de Experiência e de Ciclo de Vida do Produto.
O efeito da experiência reflete melhorias e aprendizados que resultam em aperfeiçoamento e redução de custos, o que permite economia de escala e maior produtividade. Inclui itens como inovações de processo, design de produtos, melhores instalações e equipamentos. Quanto maior for o volume de produção, menor será o custo unitário e mais lucrativa será a empresa diante de seus concorrentes, possibilitando o aumento da participação de mercado. Uma pesquisa realizada pelo Strategic Planning Institute intitulada de Profit Impact of Market Strategies (PIMS), confirmou que a lucratividade e a participação de mercado se relacionam linearmente.

        
O PRINCÍPIO DE PARETO
  O Princípio 80/20 afirma que existe um forte desequilíbrio entre causas e efeitos, entre esforços e resultados e entre ações e objetivos alcançados. O Princípio afirma, de uma maneira genérica, que 80% dos resultados que obtemos estão relacionados com 20% dos nossos esforços. Em outras palavras: uma minoria de ações leva a maior parte dos resultados, em contra-partida, uma maioria de ações leva a menor parte dos resultados. A seguir alguns fatos que ilustram o Princípio 80/20:
  80% do total de vendas está relacionado com 20% dos produtos.
  80% dos lucros de uma empresa está relacionada com 20% dos produtos.
  80% dos lucros está relacionado com 20% dos clientes.
  80% dos acidentes de trânsito é causado por 20% dos motoristas.
  80% dos usuários de computador usa apenas 20% dos recursos disponíveis
  80% do tempo usamos 20% de nossas roupas.
  80% das pessoas prefere 20% dos sabores ou cores disponíveis.
  Pareto descobriu, em uma pesquisa do Século XIX, que 80% da renda, na Inglaterra, ia para 20% da população.
  80% dos resultados são obtidos por 20% dos funcionários. 
O CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
O Ciclo de Vida do Produto (CVP) é definido pelo volume de vendas em função do tempo, portanto tem influência direta na dinâmica do mercado. Normalmente a introdução do produto registra vendas e lucros baixos, poucos concorrentes e altos custos, o que caracteriza um mercado ainda com sucesso questionável. À medida que as vendas vão aumentando e os custos diminuindo, o mercado se aquece e torna-se mais competitivo. Quando a fase da maturidade se estabelece, os lucros são altos e os custos baixos, o mercado tende a estabilizar e a empresa precisa defender sua participação frente aos concorrentes. Caso o número de vendas diminua muito e os lucros declinem, o produto pode ser abandonado. O ciclo de vida do produto tem quatro estágios: a introdução, o crescimento, a maturidade e o declínio.
pastedGraphic.pdf
A MATRIZ BCG 
A Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria empresarial americana Boston Consulting Group em 1970. Seu objetivo é suportar a análise de portfolio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Ela é utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos (marketing), planejamento estratégico e análise de portfólio.
Gráfico
A matriz tem duas dimensões: crescimento do mercado e participação de mercado (que é a participação da empresa em relação à participação de seu maior concorrente). Quanto maior a participação de mercado de um produto ou quanto mais rápido o mercado de um produto cresce, melhor para a empresa.
Os produtos devem ser posicionados na matriz e classificados de acordo com cada quadrante:
  • Em questionamento (também conhecido como "ponto de interrogação" ou "criança-problemática"): tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois exige altos investimentos e apresenta baixo retorno sobre ativos e tem baixa participação de mercado. Se nada é feito para mudar a participação de mercado, pode absorver um grande investimento e depois de tornar um "abacaxi". Por outro lado, por estar em um mercado de alto crescimento pode-se tornar um produto "estrela". 
  • Estrela: exige grandes investimentos e são líderes no mercado, gerando receitas. Ficam frequentemente em equilíbrio quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois pode-se tornar numa "vaca leiteira" se não houver perda de mercado. 
  • Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa são altos. Como o crescimento do mercado é baixo, não são necessários grandes investimentos. Pode ser a base de uma empresa. 
  • Abacaxi (também conhecido como "cão", "vira-lata" ou "animal de estimação", expressões que não traduzem bem o conceito em português): os "abacaxis" devem ser evitados e minimizados numa empresa. Cuidado com os caros planos de recuperação. Invista se for possível na recuperação, senão desista do produto. 
A Matriz BCG tem a vantagem de não apresentar uma só estratégia para todos os produtos, bem como equilibrar a carteira de negócios e produtos em geradores e tomadores de caixa.
Algumas desvantagens deste modelo são:
  • alta participação de mercado não é o único fator de sucesso; 
  • crescimento de mercado não é o único indicador de atratividade de um mercado; 
  • às vezes um "abacaxi" pode gerar mais caixa que uma "vaca leiteira". 
De acordo com Bruce Henderson (criador da Matriz BCG): "Para ter sucesso, uma empresa precisa ter um portfolio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no mercado. A composição deste portfolio é uma função do equilíbrio entre fluxos de caixa. Produtos de alto crescimento exigem injecções de dinheiro para crescer. Produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. Ambos são necessários simultaneamente."
  • O risco de todo lançamento é que, ou ele se torna estrela, ou ele se torna abacaxi!
pastedGraphic_1.pdf
A TEORIA DO STAKEHOLDER
Para a teoria neoclássica, os "stakeholders" são de quatro tipos: os investidores (os proprietários), os fornecedores (de terra, de instalações, de equipamentos, de matéria-prima, de tecnologia, etc) os trabalhadores e os consumidores. Todos esses agentes econômicos devem ser levados em consideração nas tomadas de decisão da empresa.
Mas a Teoria do Stakeholder vai além. Freeman afirma que existem muitas outras partes da sociedade devem ser levadas em consideração na tomada de decisão da empresa: organismos governamentais, grupos políticos, organizações não-governamentais, as associações de empresas, os sindicatos de trabalhadores, associações de consumidores, os potenciais empregados, os potenciais clientes, as comunidades em que elas existem ou das quais obtém recursos e, na verdade, a sociedade como um todo. Mesmo as empresas competidoras podem ser consideradas como “stakeholders”, na hora da tomada de decisão.
A Teoria do Stakeholder propõe uma estratégia de somar visão econômica dos recursos à visão econômica de mercado ao mesmo tempo em que incorpora uma visão sociológica e política da sociedade, o sistema maior em que a empresa está situada, para as tomadas de decisão.
Este enfoque é usado para identificar os possíveis “stakeholders” de uma empresa (ou organização) e para examinar as condições nas quais estes possíveis “stakeholders” transformam-se em “stakeholders”, ou seja, quais agentes possuem fatores de importância que os tornam “stakeholders” de fato.
Numa abordagem com grande destaque nas modernas teorias éticas e da responsabilidade social dos stakeholders, a teoria dos stakeholders defende que a empresa não deve pautar-se apenas pelo interesse dos accionistas/proprietários mas também pelos interesses dos outros stakeholders (partes interessadas), nomeadamente os empregados, gestores, comunidade local, clientes e fornecedores.
Esta postura da empresa é ambiciosa, na medida em que lhe é exigido gerir de modo equilibrado os interesses dos vários stakeholders, sendo de admitir, portanto, que a empresa é eticamente responsável, ou seja, não se limita ao mero cumprimento dos normativos legais, mas também se comporta de acordo com o que os vários stakeholders esperam dela.
A primeira teoria de stakeholders é de 1984, formatada por Freeman. A teoria  mudou muito, mas a base se mantém: stakeholder é qualquer ator que tenha uma relação de interesse com a instituição. Ator, pra facilitar, é qualquer ente que afeta ou é afetado pelos objetivos ou resultados de uma organização.
O que é pouco falado: stakeholders não é igual a público de interesse. Isso é de fundamental importância. Stakeholder foca o relacionamento da instituição no resultado. Nesse momento,  deixamos aquela forma  de segmentação em INTERNO, EXTERNO e MISTO e começamos a focar no motivo da relação.
STAKEHOLDERS
A teoria dos stakeholders serve muito bem pra comunicação dirigida. Foque somente no interesse, não na categoria tradicional. Se o interesse que eu quero abordar nessa campanha é o de QUALIDADE DO MEU PRODUTO PRA CONSUMO, pouco me importa  se é publico interno, externo, misto. Mesmo que eu consiga dividir meus clientes em interno, externo e misto, isso não vai fazer a menor diferença.
O critério de divisão é exclusivamente o interesse. A minha instituição vai trabalhar exclusivamente em cima do que me interessa e de quem tem interesse em mim, de acordo com os resultados que posso provocar.

APLICAÇÃO
Ter foco no cliente, como recomenda a ISO9001, nao significa só colocar a palavra cliente na missão da organização, inverter o organograma e discursar sobre isso. Precisamos  saber que cliente não é um PÚBLICO EXTERNO, mas sim um amontoado de pessoas com inúmeras expectativas diferentes sobre a instituição. Inúmeros interesses. Clientes podem ser mais de um stakeholder diferente, enquanto na visão tradicional eram colocados no mesmo prisma.
Vale e muito atentar pra esses detalhes que as vezes parecem só semânticos.. Stakeholder interno, stakeholders externos.. não, isso nao existe mais.
- Stakeholder é todo aquele que se relaciona com a empresa. Os interesses podem ser incomuns entre os stakeholders. Eu não olho mais para stakeholders, eu olho pra interesse.